sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quebra- cabeça de madeira

Normalmente utilizo diversos materiais e não deixo a exploração seguir o caminho da tão somente espontaneidade. Para isto cito um pouco de Rousseau: Cerisara (...) Em ROUSSEAU, tanto o estudo da infância, cuja existência normatiza e nomeia, como a ação educativa aplicável a ela, por ele amplamente desenvolvida no Émile, podem efetuar-se de acordo com sua natureza. Diz ele : “Cada idade, cada etapa da vida tem sua perfeição conveniente, a espécie de maturidade que lhe é própria”. Esta afirmação, apesar de integrar um conjunto de máximas que em sua obra inauguram uma forma própria de pensar a educação da “criança da natureza” pela natureza, não significa deixar a criança à própria sorte, evoluir espontaneamente. Esta leitura, geralmente feita por educadores, desconsidera outros aspectos de sua obra , que, mesmo sendo extremamente polêmica, exalta o papel do educador na condução das crianças, às quais deve orientar em direção ao que é original. (CERIZARA, 1990, p. 48) CERISARA, Ana Beatriz. Rousseau: a educação na infância, S.P, Scipione,1990.

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