domingo, 30 de agosto de 2009

E então eu tento mostrar que nossas crianças, cada uma delas possui um ato de aprender neste contexto que deve ser sempre democrático





eu quero dizer que em cada espaço de criação seja física ou mental tem que haver o direito a liberdade de ser você mesmo

Entre ensinar e aprender

...Ontem ao participar de um debate sobre a relação que o professor estabelece com o ensinar , aprender e resultados de aprendizagem, lembrei-me que uma real experiência docente, reflete todo um ato de ensinar...posto aqui as palavras de Paulo Freire:
(...) me engaja, desde faz muito, na luta em favor de uma escola democrática.De uma escola que, continuando a ser um tempo-espaço de produção de conhecimento em que se ensina e em que se aprende, compreende, contudo, ensinar e aprender de forma diferente. Em que ensinar já não pode ser este esforço de transmissão do chamado saber acumulado, que faz uma geração á outra, e aprender não é a pura recepção do objeto ou do conteúdo transferido. Pelo contrário, girando em torno da compreensão do mundo, dos objetos, da criação, ela boniteza, da exatidão científica, do senso comum, ensinar e aprender giram também em torno da produção daquela compreensão, tão social quanto a produção da linguagem, que é também conhecimento( Paulo Freire.p.5,1997 Professora sim, tia não)

domingo, 23 de agosto de 2009

o medo é importante sabia

Ter medo
O medo é um conceito fundamental para Freud, o pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração, de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os homens lutar por objetivos e se submeter a provas.
No livro "Quem tem medo de monstro",a autora Ruth Rocha diz :- o medo pode até ser bom.(...) a gente pode ter medo de por a mão na tomada porque se a gente puser, leva um choque muito ruim.Agora medo de coisas que não existem a gente não precisa ter(...)

E então Vinicius quis desenhar todos os personagens

um desenho do monstro apurado de medo


Lucas fez um monstro danado de feio sabe mas ele está com medo do pirata- disse ele.

um medo


(...)ele está muito apurado.( Ruth Rocha)

o monstro tem medo de pirata


E então a Ruth Rocha contou em seu livro que o monstro tinha um medo do pirata

sábado, 22 de agosto de 2009

Medo de monstros e gripe suína


Ontem nós lemos o livro da Ruth Rocha- Quem tem medo de Monstros.
Conversamos muito sobre os medos que temos de verdade. Ao final desta leitura todas as crianças presentes fizeram um desenho sobre o livro que depois irei postar aqui.
Há outro livro interessante também sobre um monstro escondido seguem reproduções de capa de cada um dos livros utilizados

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Escutar o professor

Os professores podem ser instigantes e dentre eles, existe aquele que possui inclinações além do ofício do ensino.

São contadores de histórias, artistas, cantores afinadíssimos e exímios equilibristas. Mas vou explicar melhor.

Equilibristas do orçamento familiar que precisam criativamente ter uma outra renda para sobreviver mediante aos parcos salários, estes só podem ser exímios mesmo!

Artistas em seu viver pois precisam criar situações atraentes para manter o aluno ocupado em ações mais úteis e inteligentes a cada dia numa escola que aparentemente é improdutiva.

São cantores inebriantes aos olhos de seus alunos apesar do evidente cansaço pelo mau uso da voz pois muitos só podem contar com ela.

Adoráveis pessoinhas que contam tantas histórias para quem se dispuser a compartilhar. Existem muitos mais muitos professores.

Neste meu ir e vir na escola vejo rostos neste meu pequeno universo subjetivo, onde minha identidade social se reintegra a deles.

Mudanças significativas se fizeram em mim quando adentrei pelo mesmo portão com o olhar ressignificado pela Psicopedagogia e outras tantas leituras que me ajudaram a modificar minha impressão anterior que era bem mais pedagógica.

Mas como compreender este ser singular?

Alguns trazem consigo pensamentos que muitas vezes se encerram em suas listas enormes de queixas.

Outros se revelam e falam como crianças crescidas que se culpam por serem tão alegres, enquanto outros seguem num compasso lento e entristecido.

Observo aqueles que em intervalos ingratos, elaboram projetos e mais projetos com um único intuito: melhorar sua prática.

Esta marcada fortemente não só pela evolução do tempo, mas também pela transitoriedade e imprevistos presentes no cotidiano. Estes são insistentes e nunca se tornarão coisas obedientes.

Há tanta poesia em torno do professor mas que se esconde atrás de toda a responsabilidade que lhe é confiada através do ofício de ensinar.

Alguns são odiados, outros invejados, mas em seu íntimo querem mesmo é respeito e dignidade para exercer sua profissão e uma outra coisa muito importante: querem ser ouvidos!

Trazem dentro de si o desejo de mudar suas vidas e de suas criancinhas subjugados pelo sistema de ensino que nunca foi o ideal.

Subjugados pela lição do farol repleto de crianças vendendo doces, retratos da infância perdida.

Tantos nomes, tantas histórias e desejos de um mundo melhor em que todos são responsáveis, não somente o professor.

Este faz parte de um pequeno espaço do planeta bastante parecido com O pequeno príncipe sem uma raposa* para lhe fazer entender que “só se vê bem com o coração. E o essencial é invisível aos olhos.”

Por isso acredito ser a Psicopedagogia, uma área capaz de empreender jornada e tecer algumas contribuições que atendam a escola neste novo milênio, auxiliando o professor a compreender mais a si mesmo como sujeito desejante e contextualizado, fazendo um bom uso de sua queixa na clínica psicopedagógica, dando-se o direito de encontrar mais raposas amigas* .



* a raposa é um dos diversos personagens do livro O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint – Exuspéry/ editora Agir
eu escevi isto em 2004 faz tempo né mas a vida d agente é assim num vai e vem.

Revelações

Sabe... eu fico aqui descansando e não descansando pois ao mesmo tempo que tenho tempo de pensar sobre meu trabalho de professora, tenho também que concluir minha dissertação de mestrado que embora não tenha uma relação direta com a criança, indiretamente acaba por ter . Um professor em seu trabalho deve ser ouvido e há algum tempo atrás eu vinha estudando isso. Há precisamente cinco anos . Eu até escrevi um texto e postei numa página de psicopedagogia " escutar o professor".
Como num mosaico eu vejo que tudo está intimamente interligado: a escola, as condições do trabalho, o cliente do seu trabalho, você e suas relações. Vou postar aqui o texto daquela época... e aproveitar para dizer que estou sentindo falta daqueles bagunceiros...sandrinha

sábado, 8 de agosto de 2009

Meu diário em devir

Estou aqui reescrevendo meus textos sobre devir e infância.
Só para constar... vamos entender um pouco sobre o devir.
Devir é um conceito filosófico que qualifica a mudança constante, a perenidade de algo ou alguém. Surgiu primeiro em Heráclito e em seus seguidores; o devir é exemplificado pelas águas de um rio, “que continua o mesmo, a despeito de suas águas continuamente mudarem.” Devir é o desejo de tornar-se. Recebe também a acepção Nietzscheriana do "torna-te quem tu és", usada em um dos seus escritos.Traduz-se de forma mais literal a eterna mudança do ontem ser diferente do hoje,nas palavras de Heráclito:"O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje".
Não é mesmo!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

na correria

Presença de Luz
Se puseres amor no tempo que Deus te reserva, nunca te sentirás sob o domínio do tédio ou do desânimo porque
as tuas horas se converterão em prazer de servir.
Se colocares amor nas afeições que o Senhor te permite cultivar, nunca sofrerás ingratidão ou desengano porque transformarás o próprio espírito em vaso de abnegação
e de entendimento, colhendo de ti mesmo a felicidade
de fazer a felicidade dos entes queridos.
Se cultivares amor na execução do dever que a Divina Providência te atribui, nunca experimentarás cansaço
ou desalento porque o trabalho se te fará fonte de alegria
na alegria de ser útil.
Se aplicares amor nos recursos verbais que a sabedoria eterna te confere, nunca te complicarás em manifestações infelizes porque a tua palavra se transubstanciará em clarão e benção, naquilo em que te expresses.
Se espalhares amor num lugar em que as leis da vida
te situam, nunca te observarás na condição de vítima
do desequilíbrio porque a tua influência se tornará serenidade e esperança, garantindo a harmonia e a tranqüilidade onde estejas.
Ah! Se conservares o amor no coração, obra divina do universo, nunca te perderás na sombra, porque terás convertido a própria alma em presença de luz.

Chico Xavier